Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças

  • sexta-feira, abril 17, 2015
  • By Elizabeth França
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"Abençoados sejam os esquecidos pois tiram o melhor de seus equívocos"


Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet) formavam um casal que durante anos tentaram fazer com que o relacionamento desse certo. Desiludida com o fracasso, Clementine decide esquecer Joel para sempre e, para tanto, aceita se submeter a um tratamento experimental, que retira de sua memória os momentos vividos com ele. Após saber de sua atitude Joel entra em depressão, frustrado por ainda estar apaixonado por alguém que quer esquecê-lo. Decidido a superar a questão, Joel também se submete ao tratamento experimental. Porém ele acaba desistindo de tentar esquecê-la e começa a encaixar Clementine em momentos de sua memória os quais ela não participa.
A mente humana é magnifica, porém cheia de segredos que ainda não desvendamos, mas quando os sentimentos são submetidos a questões racionais talvez cause muitas confusões. Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças é o desejo de todos aqueles que um dia amaram e foram frustados pelo próprio amor. Apagar a memoria daqueles que um dia nos fez sofrer seria uma ótima abordagem quando a questão é seguir em frente e obter paz no coração, mas infelizmente não é isso que acontece, obvio que não lembramos de tudo que acontece no dia a dia, mas o que deixa marcas nunca pode ser esquecido, e o amor ele carimba todos aqueles que um dia se dispuseram a amar.
Não só o amor mas amizades quebradas, pessoas que odiamos e tragédias que ocorreram em nossas vidas, queremos apagar de todas as formas, mas aprendemos que o que não foi de bom apenas amadurecem nossas concepções, melhoram ou mudam nossas opiniões, e tendemos a procurar o melhor sem nos machucarmos. Talvez seja por isso que adultos são tão cautelosos, pois sentir dor não é bom, vai ver é por isso que a "chatice" deles seja tão insistente, porque ninguém quer sofrer e evitar o sofrimento exige precaução. Mas é inevitável desfrutarmos da vida sem nos machucarmos e é inevitável descobrir a beleza das coisas e dos outros sem sairmos da toca. Lembranças doem, mas também nos remete alegria quando pensamos que chegamos até aqui!

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